De Melbourne partimos para Port Douglas. E Port Douglas é a Vilamoura cá da terra, mas em bom. Mas tinha de haver algo... há sempre. Gellyfish. Alforrecas, para os pobres... e tantas, mas tantas, que as praias estão interditas a banhos. Mesmo assim, ainda deu para experimentar a água, e digo~vos, já mijei mais frio do que aquela água... impressionante. 32º!
Ficámos hospedados no que se chama por aqui de "Bed & Breakfast", mas posso-vos dizer que era muito mais que isto. Além de ser gerido por uma irlandesa, a Anne, e um português, o Fernando, o espaço era óptimo, com uma decoração estilo Bali e uma bela piscina, também esta com água com temperaturas entre os 30º e os 32º. Estão a ver o hotel de Singapura...? Não tem nada a ver.
Aqui pudemos contactar com a Austrália. A tal. Florestas tropicais com microclimas de 100 em 100 metros, crocodilos (dos grandes!), alimentar cangurus (adivinhem quem adorou...), koalas, avestuzes, as praias a perder de vista, o calor, a fruta, sei lá... muito bom.
Para disfrutarmos de tudo isto tivemos de alugar um carro. Adivinhem quem foi o motorista de serviço? Pensei que fosse mais complicada a condução à esquerda, mas não. Fácil. Talvez por ser canhoto... A máquina tinha de ser à australiana. Um belo V6 (não alugam V8´s, como eu desejava...), caixa automática. Até a marca tinha de ser de cá e só cá. Um Holden Commodore. Uma bomba.
O melhor veio no final da nossa estadia em Port Douglas. Já tinha feito Snorkeling noutras paragens, mas aqui bateu qualquer expectativa. Fomos conhecer a Barreira de Coral. E amigos, é qualquer coisa que é impossível descrever em palavras ou falado. Mas não bastasse isso, saiu-nos jackpot. Por muito que nos dissessem que era possível acontecer, pensamos sempre que é estratégia de marketing. "- Ah, e tal, há tubarões e o catano...". Pois há. E não me lembro de sentimento semelhante ao de ver um tubarão de 2 metros a passar a 3 ou 4 metros de ti. Congelas. Eu congelei. E a Ana também... Da-se!!!! No barco disseram-nos que provavelmente é um tubarão com cerca de 30 anos que de vez em quando aparece, a quem tem sorte. O conceito de sorte desta gente é muito estranho...
Amanhã partimos para Sidney, e mesmo sabendo que também promete, Port Douglas já deixa saudades.
Sem comentários:
Enviar um comentário